5.3.13

Rodrigo e Marina


Antes de eu contar sobre a minha gravidez é importante relembrar como estava a minha vida há alguns meses atrás e como eu conheci a pessoa mais incrível e que mudou a minha vida.
Poucos dias antes do meu aniversário eu recebi um convite no facebook de uma pessoa que estudava na mesma faculdade que eu. Aceitei, conversamos pouco. Em um outro dia começamos a conversar e rir muito, tínhamos  pensamentos em comum mas gostos diferentes mesmo assim nos demos muito bem e essa conversa não teve mais fim porque ele pediu meu telefone e quando não estávamos conversando na internet o celular era nosso aliado.
Alguns dias fomos para a aula, mas não nos encontramos.
Meus dias estavam tumultuados, último semestre na faculdade e no mês da entrega do meu tcc.
No dia 11 de junho o dia da entrega do meu tcc nos conhecemos eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu seria abordada nos corredores da faculdade. Eu fiz o depósito do tcc e passamos algumas horas conversando.
Foi tudo muito rápido, em um dia nos conhecemos no outro dia (dia dos namorados) ele me pediu em namoro, nesse dia convidei ele para ir à minha casa (ele não aceitou) no outro dia ele foi dormir na minha casa e dias depois ele estava passando mais tempo comigo do que na casa dele.
Poucos dias namorando na faculdade tive uma notícia muito ruim, de 22 alunos da minha turma somente quatro defenderiam o tcc em junho o resto dos alunos iria defender tcc somente em agosto e eu fiquei nesse último grupo.
No mês de julho o Rodrigo estava morando em casa (ele conquistou a confiança da família rápido, disse para a mamãe que queria casar comigo aí a coração mole aceitou ele na hora! Risos).
Durante as férias todos os dias ele me pedia para eu me dedicar, li alguns livros para melhorar o meu tcc, reescrever, e acompanhava em todas as reuniões com meu orientador.
Abri mão das férias, via minha família viajando todos os fins de semana de julho porém foi gratificante defendi meu tcc, passei, recebi meu diploma e se não fosse a ajuda dele eu não teria conseguido em um mês refazer meu trabalho.
Terminando a minha faculdade ele conseguiu me tirar de casa, fomos morar na casa da avó dele pelo menos por 6 meses era o tempo que faltava para ele se formar.
Digo para ele que, não sei como ele conseguiu, não só me tirar de casa mais fazer eu permanecer longe de casa, para ter uma idéia meu pai comprou uma casa que desse para ele morar com a mamãe e minhas irmãs e que quando a família crescesse permanecesse todos juntos na mesma casa: filhos e netos.
Mais o Rodrigo sempre foi atencioso para as coisas que eu gostava, as que eu não gostava para tentar fazer eu me sentir á vontade.
Eu não sabia (não sei) cozinhar, a única coisa que eu fazia em casa era arrumar o meu quarto, gosto de tomar banho de madrugada, não gostava de tomar café da manhã, não gosto de usar maquiagem, nem de usar sapato alto com freqüência e o pior eu fiquei chata para comer depois de descobrir estar grávida.
Desde que começamos a namorar/viver juntos eu nunca tive medo de engravidar do Rodrigo por um simples motivo:- Eu sabia que do mesmo jeito que ele sempre fez tudo por mim, ele faria por um filho nosso.
Quando fomos para a casa da avó dele a cada dia que eu passava com ele algo novo e bom eu descobria e amava ele cada dia mais. Comecei a marcar certo a data da minha menstruação algo que não me preocupava antes isso porque algumas vezes aconteceu de eu pensar que estava atrasada e acabar alimentando falsas esperanças de estar grávida e depois quando a menstruação vinha ficávamos triste.
Em novembro no mês do aniversário do Rodrigo, no dia 3 de novembro era para vir minha menstruação desde então era normal que atrasasse dois dias porque como eu tomava remédio para amenizar as cólicas menstruais mais eu já sentia algo diferente acontecendo dentro de mim... Passou 1,2,3 quando foi no quarto dia de atraso fomos na farmácia para comprar alguma coisa eu pedi pro Rodrigo comprar um teste de gravidez ele comprou mas estava totalmente desacreditado de que poderia dar positivo. No caminho para casa ele dizia: “- Eu vou te brigar se antes de chegar a tua menstruação descer. Eu sei que você não está grávida a sua menstruação ainda vai descer que não sabe direito o dia que vem” (Risos).
Eu nunca tinha feito teste de gravidez antes, nunca senti algo diferente acontecendo dentro de mim e eu sabia, sentia!
Eu fiz o teste e o Rodrigo já estava na porta do banheiro querendo saber o resultado, abri a porta para ele ver e ele viu somente uma linha vermelha o que significava negativo eu abracei ele e quando olhamos novamente para o teste com atenção vimos duas linhas vermelhas, POSITIVO!
Ficamos felizes, mas às vezes eu pensava no que os meus pais iriam pensar dessa gravidez afinal, eu tinha receio de que a minha gravidez não fosse bem aceita o que deve ser uma situação muito difícil.
Então eu não ia poder trabalhar, e eu queria muito começar a conquistar as minhas coisas, ter a minha casa... Essas coisas que todo mundo quer e queria também que o meu marido sentisse orgulho de mim por eu ser professora, querer conquistar minhas coisas sem depender dele para tudo que eu quisesse ter que nós caminhássemos juntos afinal escolhemos a mesma profissão. Eu havia prometido para meu pai que eu começando a trabalhar eu iria ajudar ele a terminar de pagar a casa própria. Essa promessa me perturbou por um tempo! Até a decisão de contar para a minha família que eu estava esperando um bebê.
Quando eu estava com quatro semanas eu estava ansiosa para falar então fui em casa mas a minha primeira tentativa não foi como eu queria porque eu esperei um momento sozinha com a minha mãe para falar pra ela e não consegui. Na mesma semana eu fui em casa novamente e tive sorte da minha mãe estar sozinha então cheguei em casa abracei minha mãe e falei: - Mãe eu estou grávida!
No começo ela não acreditou, depois que afirmei várias vezes ela me fez uma pergunta: -E agora você não vai poder trabalhar.
Eu disse: Ah mãe agora eu tenho marido para trabalhar pra mim!KKK (SAÍDA INTELIGENTE... risos).
Depois foi só alegria!
Ah, outra estratégia contei para a mamãe e deixei para a mamãe contar pro papai com receio de levar “sermão de pai” (Risos).
Quando fui novamente à casa dos meus pais pensando que ele ia falar alguma coisa ele me abraçou de um lado e com a outra mão ele tocou na minha barriga e disse: “ - Esse bebê vai ser muito amado por mim”. Pronto! Se eu tinha algum receio de estar grávida, medo ou algo parecido tudo isso passou.
A aceitação da minha família me ajudou muito e também CLARO as minhas conversas com o Rodrigo sempre me acalmavam. 
Agora estamos á espera do Matheus que chega em julho, eu só penso nele aqui entre nós!

Marina e Rodrigo Pinheiro. 


2 comentários:

  1. que lindo é o amor
    sua história é linda
    parabéns pra essa lindo casal
    linda noite bjs

    http://sermamaepelasegundavez.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Marina minha linda
    hoje venho agradecer ao seu carinho
    e apoio sobre o meu desabafo
    o que pra mim foi e tá sendo muito importante
    amiga te gosto muito e
    para agradecer todo esse carinho que venho recebendo de ti fiz um mimo
    que tá na postagem de hoje e uma homenagem ao dia internacional da mulher fique a vontade o meu novamente muito obrigada amiga

    bjs linda tarde

    http://sermamaepelasegundavez.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

© Mãe de primeira viagem Todos os direitos reservados.
Personalizado por Regiane Leite.
Tecnologia do Blogger.
imagem-logo